Os insetos que constituem pragas oferecem diversos prejuízos aos seres humanos que habitam locais como as grandes cidades. Propagando doenças e diversos outros problemas, esses animais podem comprometer seriamente nossa saúde e nossa qualidade de vida.
Mas, você sabe quais são os insetos que estão mais presentes nos centros urbanos? Sabe quais são os males específicos causados por cada um deles? E, principalmente, você sabe como prevenir infestações?
Você pode sanar todas essas dúvidas nos tópicos a seguir, onde apresentaremos um panorama bastante completo a respeito do assunto. Confira!
Os 5 insetos mais recorrentes entre as pragas urbanas
Podemos considerar como praga qualquer proliferação excessiva de animais que possam causar danos à saúde humana. A maior parte das pragas é composta por insetos, seres de alta adaptabilidade e rápida propagação, o que dificulta muito o seu controle e a sua eliminação.
Para nos focarmos nos insetos que aparecem com maior frequência entre as pragas dos ambientes urbanos, elaboramos a lista a seguir.
Os 5 principais insetos encontrados nas cidades são:
- baratas;
- moscas;
- mosquitos;
- formigas;
- escorpiões.
Confira, agora, como cada um desses animais pode prejudicar a saúde e a qualidade de vida da sua família e entenda a importância de combatê-los.
Baratas
Não poderia haver candidata melhor à primeira posição de um ranking sobre pragas urbanas. As baratas são famosas por serem nojentas, assustadoras e indesejadas, mas, os problemas que elas podem causar vão muito além disso.
O maior mal causado pelas baratas tem relação com os microrganismos que se proliferam nos esgotos. Esses insetos transitam por locais como fossas e dutos de esgoto, de modo que, quando chegam à sua casa, sua passagem pode deixar uma enorme quantidade de vírus, bactérias e fungos pelo caminho.
Além disso, as baratas representam uma causa recorrente de reações alérgicas. Fragmentos de seus corpos (como asas, patas ou antenas, por exemplo), desencadeiam problemas como alergias e crises asmáticas em indivíduos que têm sensibilidade a esse inseto.
Moscas
Esses são insetos voadores que têm frequente contato com fezes e materiais em estado de decomposição. É ali que as moscas depositam seus ovos e, portanto, é lá que elas nascem.
Com isso, fica fácil concluir que o contato das moscas com os nossos alimentos não seja algo saudável. Elas podem contaminar esses itens com vermes e outros microrganismos nocivos aos seres humanos.
Mosquitos
As grandes cidades são ambientes altamente propícios para a proliferação de mosquitos. No meio urbano, esses insetos podem encontrar calor, água parada e sangue humano. Ou seja, tudo o que precisam para se alimentar e se reproduzir.
O problema gerado pelos mosquitos não se restringe ao incômodo que eles são capazes de causar enquanto tentamos dormir. Algumas de suas espécies são vetores (ou seja, transmissores) de vírus bastante perigosos para os seres humanos. Entre esses vírus, estão os causadores de enfermidades como febre amarela, dengue, zika e Chikungunya. Essas doenças são altamente incômodas, chegando muitas vezes a apresentar agravamentos que podem levar o paciente à morte.
Formigas
Se essas pequenas e ordenadas criaturas não te causam tanto asco quanto as baratas, isso pode mudar agora. Saiba que a quantidade de bactérias que as formigas transportam chega a colocá-las entre as maiores responsáveis mundiais por infecções hospitalares, superando até mesmo os danos causados pelas baratas.
Por serem tão pequenas, elas podem entrar em, praticamente, qualquer ambiente, o que torna muito difícil evitar a sua presença. Além disso, estudiosos afirmam que as formigas são bastante rápidas, sendo capazes de realizar percursos muito longos em pouco tempo, o que também representa um fator de dificuldade para quem quer manter seu lar livre do inseto.
Escorpiões
Para sermos mais exatos, os escorpiões não são insetos. Eles também são artrópodes, porém, da classe dos aracnídeos (pois possuem 4 pares de patas), e não dos insetos (que são caracterizados, entre outros fatores, pelos 3 pares de patas). Independentemente da precisão dessa categorização, o fato é que o escorpião oferece sérios riscos e, por isso, consta entre as principais pragas urbanas a serem combatidas.
É fato que, na maioria dos casos, a picada desse animal não chega a ser letal. Ela gera uma intensa dor que pode ser aliviada com o uso de analgésicos. O problema maior é quando o escorpião ataca crianças ou pessoas idosas, pois, nesses casos, seu veneno pode afetar o sistema nervoso, a pressão arterial e levar o indivíduo a óbito. Para serem salvas, essas vítimas precisam ser tratadas o mais prontamente possível com soro antiescorpiônico.
Como prevenir infestações e garantir a proteção da sua família?
Agora que já foram listados tanto os principais insetos presentes no meio urbano e os maiores problemas que eles podem nos causar, resta a dúvida: e como impedir isso? Como garantir que a nossa saúde e a de nossos familiares não seja comprometida pelas pragas? Para te auxiliar, elencamos as táticas mais eficientes para essa finalidade.
O método mais indicado é, sem dúvidas, a dedetização. Quando realizado por empresas especializadas, o serviço de dedetização e sanitização garante que o imóvel atendido se torne livre dessas e de outras pragas.
O procedimento consiste na aplicação de produtos desenvolvidos especificamente para eliminar os seres indesejados, o que só deve ser feito por profissionais devidamente qualificados, equipados e protegidos.
A solução é reconhecida por sua eficácia na remoção de baratas, formigas, cupins e outros dos insetos acima mencionados. De maneira indireta, a dedetização também contribui para evitar o surgimento de escorpiões. Isso porque esses animais, quando estão no meio urbano, se alimentam, principalmente, de baratas. Logo, exterminando as baratas, elimina-se a fonte preferencial de alimentação do escorpião.
Além dessas medidas, também é fundamental adotar padrões de organização e limpeza que sejam pautados pelas orientações dos órgãos governamentais responsáveis pela saúde e pelo controle de pragas.
Deve-se, por exemplo, evitar o acúmulo de água parada, reduzindo as chances de que mosquitos transmissores de doenças encontrem ambientes propícios para seus criadouros. Evitar acúmulos de entulho e sujeira também diminui as chances de que esses animais sejam atraídos ao local e que encontrem, ali, condições para se esconder e se proliferar.